segunda-feira, fevereiro 12, 2007

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O meu colégio pode não ter me ensinado a pensar direito, mas sem dúvida me ensinou a sentir (pela via inversa). Sorte minha... Se não tivesse sentido que aquilo tudo era uma grande mentira, teria caído na armadilha social. Hoje vejo quão maravilhosa foi essa travessia. Em sua ingenuidade, e seus ouvidos moucos (dentro do possível) ao assédio de um discurso de verdade que não me satisfaria. Em sua subversão inocente e divertida, tão distante da arrogância ansiosa dos ismos e dos deveres de pedra de hoje em dia (ismo não é sufixo de doença?...). Me dá vontade de chorar.

Hoje, quando sei que estou fazendo o que preciso, sinto muito, mas sinto tanto, que experimento um dos significados de...

Isso porque estou aprendendo agora que o meu jeito é o único para fazer as coisas bem feitas. Aprendo agora, mas é sem dúvida um sentimento que ecoa nesse passado. Graças a ele... No fim das contas acho que aprendi a ser eu mesmo ao contrário, de tanto ser ensinado a ser os outros. Aprendi - graças àquilo, de lá pra cá e cada vez mais) muito como as coisas não devem ser. Tive sorte...

Hoje escrevo com pena de doutores. Mas não sou um deles. Não, não... muito pelo contrário.
Gosta do teu presente? Então abraça teu passado.

Agradeço aos companheiros de viagem.


(gostaria de ter fotos também dos outros...)

5 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ahh!!! aquela ratazana tava gostosa...

2:22 AM  
Blogger Desemmimmesmado said...

é isso aí Gui. Como vejo pessoas repetindo pensamentos e moralidades que a escola, televisões ensinaram. é incrível, como as pessoas repetem os ditos destas instituições e repetem de forma apaixonada como se aquela opinião fosse genuinamente dela. Como as pessoas se tornam uniformes. E como isto toma proporções na escola. Dos vários meios da criança responder, o mais inteligente é o silêncio, pois rebelar, expor a ferida para surdos-professores-generais ouvirem é impossível.
Fico feliz de ouvir esta silenciosa e inteligencia-sensitiva expressão (na escola). e vamos que vamos, peregrinar desfazendo o pensamento uniforme!! Poxa, mas não é?? Entra lá no meu blog, vamos escrever...
Henrique desemmimmesmado

9:24 PM  
Blogger spuldar said...

Seria pretensão dizer que nós somos "melhores" do que toda a massa que resolveu seguir aquela plataforma teutônica das 3 figueiras. Mas acho que, por termos justamente sido o "foco de resistência", hoje somos mais autênticos, mais sinceros, mais conscientes de nós mesmos. Nós nos descobrimos de uma maneira muito nossa (seja cada um individualmente, seja cada um - ou todos - em relação ao resto do grupo). E ainda assim, eu olho pra trás com uma perspectiva de quase 30 anos e penso, "putz, eu faria isso ou aquilo diferente", achando que poderia ser mais "eu mesmo" se tivesse agido diferente, se as minhas experiências e posturas fossem outras... ledo engano. Cada pessoa é formada pela diversidade dos seus próprios "eus" que vai deixando pelo caminho, e pelos "eus" que ainda estão por vir. Assim, Gúi, só posso dizer: espero poder continuar compartilhando contigo as minhas visões de mundo... e mais seguido! E parafraseando Jorge Alberto Mendes Ribeiro, "foi um PRIVILÉGIO... ter estado com vocês".

Xuxo.

11:41 PM  
Blogger spuldar said...

Ah, e é bom saber que eu não sou o único ser apaixonado pela Cate Blanchett no mundo. Isso me faz ter esperança no nosso gênero masculino...

3:40 PM  
Anonymous Anônimo said...

Fotinho antológica...

3:26 PM  

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